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sábado, 13 de março de 2010

Portal Brasil peca em acessibilidade e traz dificuldades para encontrar informações


Após 3 anos de projeto e cerca de R$ 7 milhões investidos, o novo Portal Brasil, do Governo federal, estreou no último dia 03/03. O objetivo do site é facilitar o acesso a mais de 500 serviços públicos —como informações sobre RG e previdência— em um único lugar. Para o presidente Lula, o portal será uma espécie de Google brasileiro, onde a população “vai entrar e vai poder saber de tudo aquilo que a gente faz, de cada centavo que a gente gasta", como disse em seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente.

As principais críticas em relação ao novo Portal concentram-se na distribuição confusa da informação, prioridade desnecessária para notícias e erros de acessibilidade.

“Se o objetivo do site é reunir serviços, eles é que deveriam estar destacados, não as notícias. A Agência Brasil já tem essa função”, diz Érico Fernandes Fileno, designer de Interação e coordenador de pós graduação em Design Centrado no Usuário, em Curitiba, Paraná. O profissional acredita que se o Portal focasse mais em prestação de serviços, as informações seriam encontradas mais facilmente.

Em uma rápida pesquisa pelo termo RG, por exemplo, só foi possível encontrá-lo ao usar a busca do site. Não foi possível localizá-lo na listagem de serviços —na filtragem pela letra R, de RG ou na filtragem pela letra C, de Carteira de Identidade.

No último Café com o Presidente, Lula disse que o Portal Brasil está com apenas 30% do conteúdo previsto. De acordo com a Secom, Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o site contará com mais de 95 vídeos, 2 mil páginas e mais de mil textos produzidos em português com traduções para o inglês e espanhol.


Até agora, foram investidos R$ 7 milhões no projeto, mas outros R$ 4 milhões ainda estão devem ser gastos, de acordo com o valor da licitação. De acordo com especialistas, o preço pago pelo projeto está acima do praticado pelo mercado. “Quando vi o valor, me perguntei se o mercado está pagando pouco ou se o Governo é quem está pagando demais”, brinca Fileno.

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